Amor é das palavras mais subjetivas que conheço, porém das mais utilizadas.
Não sei se existe uma definição exclusiva para descrever esta palavra, ou algum estudo científico que prove o que ela quer dizer. Na verdade, só sei que o que pretende transmitir é um sentimento inigualável. Contudo, cada vez mais me deparo com pessoas de todas as idades a recorrerem a essa palavra para se expressarem, mas será que esta se adequa ao que querem dizer? Será que têm noção do que ela significa?
Muitas vezes servem-se apenas desta palavra para confortar o seu parceiro, pois inúmeras vezes, apenas, se sentem atraídas, empolgadas com o novo relacionamento e pouco mais.
No outro dia, vi um casal de adolescentes a escreverem no muro “Amo-te”, o nome e a data. Achei impressionante a capacidade de amor deles, pois a data que lá constava era apenas de há um mês atrás. Cheguei a casa, abri o meu Facebook e reparei que aquele mesmo casal, protagonista do momento de tal romantismo, se tinha separado e mais uma vez questionei o amor.
Amor há uns tempos atrás era tudo, e passou a ser tão desvalorizado. Simplesmente, amor é algo que para assistirmos só pagando um bilhete no cinema. É tão romântico, quase que choro!
Mas afinal quem sabe amar? Amar não tem que saber, simplesmente dá-se tudo que se tem, não material, mas o que existe em nós, sem esperar nada em troca. É viver apenas com a razão de ser feliz, afinal amor não se define, sente-se, tal como a felicidade, e ser feliz é amar tudo que se tem.
Fábio André Martins, THSTA