História

    A Escola Profissional da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo iniciou a sua atividade a 5 de fevereiro de 1996 com a lecionação do curso de nível III, Animador Sociocultural – Assistente Familiar, no decurso de uma sugestão apresentada pelo Instituto de Ação Social à Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo, na tentativa de colmatar lacunas verificadas no mercado de trabalho, relativamente a recursos humanos qualificados nesta área. Prosseguindo na área social, a escola deu início, no ano seguinte, ao curso de nível III, Animador Sociocultural – Assistente de Geriatria. Desde então tem diversificado as áreas dos cursos que ministra, procurando dar resposta a necessidades do mercado de trabalho. Assim, aos cursos já referidos seguiu-se o curso de Técnico de Gestão do Ambiente, em 1998. Tentando corresponder à procura crescente de cursos desta natureza por parte de jovens que desejavam o ingresso no mercado de trabalho, dotados de ferramentas que melhor poderiam proporcionar essa mesma entrada e reconhecendo a pertinência crescente do ensino profissional como mecanismo de uma tão necessária qualificação de recursos humanos, a Santa Casa da Misericórdia de Angra investiu na ampliação dos seus espaços, o que permitiu a lecionação de um maior número de cursos em simultâneo. Acompanhando essa ampliação física, a oferta formativa da escola foi também crescendo, atingindo a sua dimensão atual que permite a realização de formação a nove cursos simultaneamente. Para além disso, assistiu-se a uma diversificação do público-alvo inicial (cursos de nível IV), passando a escola a ministrar formação a adultos desempregados, através dos programas “Intensivo” e, posteriormente, “Reactivar” cuja abertura é articulada com a Agência para a Qualificação, Emprego e Trabalho de Angra do Heroísmo, de acordo com as habilitações e o perfil dos desempregados nela inscritos. Frequentam a escola formandos residentes na ilha Terceira, mas também provenientes de outras ilhas dos Açores.

Além das atividades já referidas, a escola, através do seu Centro de Formação de Ativos, desenvolve projetos de formação e outros de intervenção social, direcionados para a qualificação de pessoas internas e externas à instituição, contribuindo, assim, para a melhoria dos serviços prestados pela mesma, bem como para o desenvolvimento social e comunitário.